4 de janeiro de 2014

Sempre quis saber
Suzette Rizzo
 
Sempre quis saber o porque
daquele abraço repentino,
do olhar acomodado,  
a sugar o meu de carinho.
 
Sempre quis saber
se alguém desfaleceu com mero olhar
ou já sentiu total invasão a intimidar
 


Sempre quis saber
se alguém caminhou por ruas perigosas,
entrou em locais  arriscados,
a procura do olhar telepático, de quem reclamou presença.
 
Sempre quis saber se alguém amou assim, antes e depois...
Se alguém, se entregou de alma
sem que o corpo se entregasse.
 
Sempre quis saber, se alguém já conheceu,
quem na verdade ninguém decifra
ou provou como eu, tudo e nada na vida.
 
Sempre quis saber se alguém conheceu
um anjo vestido de negro
ou uma alma do avesso.
 
Eu sempre quis saber, mas nunca soube;
Se aquele amor foi paraíso
ou infernos que mereço

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário