Sempre quis
saber
Suzette Rizzo
Sempre quis saber o
porque
daquele abraço
repentino,
do olhar acomodado,
a sugar o meu de
carinho.
Sempre quis saber
se alguém desfaleceu
com mero olhar
ou já sentiu
total invasão a
intimidar
Sempre quis saber
se alguém caminhou por
ruas perigosas,
entrou em locais
arriscados,
a procura do
olhar telepático, de quem reclamou presença.
Sempre quis saber se
alguém amou assim, antes e
depois...
Se alguém, se entregou
de alma
sem que o corpo se
entregasse.
Sempre quis saber, se
alguém já conheceu,
quem na verdade
ninguém decifra
ou provou como eu,
tudo e nada na vida.
Sempre quis saber se
alguém conheceu
um anjo vestido de
negro
ou uma alma do
avesso.
Eu sempre quis saber,
mas nunca soube;
Se aquele amor foi
paraíso
ou infernos que
mereço
Nenhum comentário:
Postar um comentário