Suzette Rizzo
Não sabes,
mas minha apaixonada alma
fecha as portas
e durmo agora no
jardim das coisas mortas,
isolada das tuas palavras
inventivas.
Embaraçada permaneci amarrada
à vida,
recebendo carinhos
fingidos
todos que eu não quis.
Difícil saber e calar,
receber insignificâncias,
ouvir tolices,
engolir 'cachorrices'
como diz a poetisa
que vibra
reluzindo esmeraldas.
Não sabes,
mas entre meus
escuros, brilho,
claro que brilho!
Repenso o remendo dos
trilhos,
defendo-me, é preciso
e mesmo diminuída em
ti
e minguando-te aqui,
permaneço corpo e
essência limpos.
Nada mais saberás de
mim,
porque viveras no teu
limbo.
Sunday, December 15,
2013