VELHO POEMA TRISTE
Suzette Rizzo
Suzette Rizzo
Nada mais!
Estão opacas aquelas emoções
gosto algodão doce,
presente de Natal,
matinê domingueira,
perfume misto brisa
e creme dental.
Contigo, voltava o tempo
e adolescência,
mansamente...
assim fixa em teu olhar
de folhas úmidas
e o sorriso manhã verão
que me abria o peito
à paixão única !
Acabou...
Mas, não porque assim
o quiséssemos...
simplesmente por obra
dos carmas
que não soubemos
interromper.
Simplesmente,
para que eu vivesse
o despertar de um sonho
e morresse
ao te ver morrer.
Talvez, para que
a mutualidade de tudo,
hoje nos complete...
Talvez, para que
tuas asas se abram, me abracem
e quem sabe recebas,
o calor imenso do meu amor...
Como a tua luz
que aquece em sonhos,
esta vida que apenas é,
porque o anjo em ti me protege
e adolescência,
mansamente...
assim fixa em teu olhar
de folhas úmidas
e o sorriso manhã verão
que me abria o peito
à paixão única !
Acabou...
Mas, não porque assim
o quiséssemos...
simplesmente por obra
dos carmas
que não soubemos
interromper.
Simplesmente,
para que eu vivesse
o despertar de um sonho
e morresse
ao te ver morrer.
Talvez, para que
a mutualidade de tudo,
hoje nos complete...
Talvez, para que
tuas asas se abram, me abracem
e quem sabe recebas,
o calor imenso do meu amor...
Como a tua luz
que aquece em sonhos,
esta vida que apenas é,
porque o anjo em ti me protege