Sinto:
Os
seres que fui nas entranhas,
o
hoje que abocanha,
a
morte que agora se assanha,
e
o restante é papo chato, furado,
do
viver da criança.
Estou
mosca de aranha,
teia
danificada,
criatura
enganada
e
o olhar desconfiança
a
desviar das lanças...
No
fundo, sou apenas poeta do meu rio,
cobertor
do meu frio,
traída
como Oiá,
guerreira
como Iansã.
Suzette
Rizzo