30 de agosto de 2017

Confrontamento - Suzette Rizzo


Digladiam-se 
interiormente culpas e razões, 
ressentimentos 
e impedimentos ao perdão.
Conflito esse, travado pelos sensíveis,
e capazes,
cujas dores são vorazes
e meras as ilusões.
Digladiam comigo dessemelhantes,
Ignorâncias e oposicionistas.
Digladia com o corpo suicida,
esta alma enfraquecida.
Suzette Rizzo




Metade - Oswaldo Montenegro


Que a força do medo que tenho 
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito  
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
A outra metade é silêncio

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Pois metade de mim é partida
A outra metade é saudade

Que as palavras que falo
Não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas como a única coisa
Que resta a um homem inundado de sentimentos
Pois metade de mim é o que ouço
A outra metade é o que calo

Que a minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que mereço
Que a tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso
A outra metade um vulcão

Que o medo da solidão se afaste
E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso
Que me lembro ter dado na infância
Pois metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade não sei

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o seu silêncio me fale cada vez mais
Pois metade de mim é abrigo
A outra metade é cansaço

Que a arte me aponte uma resposta
Mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar
Pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Pois metade de mim é plateia
A outra metade é canção
Que a minha loucura seja perdoada
Pois metade de mim é amor
E a outra metade também




Manancial - Suzette Rizzo


Amor nascente,                                        
plantio de semente,
poema novo,
estrela cadente em minhas mãos.
Era assim, 
quando apontava na esquina,
quando sem saber consolava,
acendendo o luar,
afastando desolações...
Parecia miragem se me olhava,
desenhando no céu mil corações.
Amor nascente, 
amor doente, viu?

Nunca mais a doidice 
das nossas emoções!
Suzette Rizzo


Acredito Em Gnomos ( Naldo Velho )

                         

Acredito em gnomos,
fadas, dragões e duendes.
Em princesas aprisionadas,  
e casas mal assombradas.

Feitiço feito, e acabado, 
castelos de areia,
cavalos alados,

com veneno ardido de serpente,
difícil de desfazer.

Acredito na magia
que a estrela da manhã
nos deixa ao raiar do dia
e sempre pago pra ver!

Que remédio, sou poeta!
Acostumado a crer em coisas
que ninguém consegue ver.

Acredito no amor,
no ciclo eterno das águas,
em mandalas feitas sem pressa
que o vento desmancha ao entardecer.

Acredito até em sereia!
Dia desses, nem faz muito tempo,
segui o rastro de uma,
lá pras bandas de um estranho rochedo,
mareado pela força do mar.

Até hoje busco catar os cacos,
e pacientemente emendá-los.

Que remédio!
Sou um tolo...

Repito, um poeta!


Acredito até em você! 

Naldo Velho

Elementais é o nome dado a todo e qualquer espírito existente na natureza. Todo princípio divino, após emanar-se do "Absoluto", deve iniciar seu processo de desenvolvimento incorporando-se à matéria. Essa incorporação, segundo os princípios platônicos da Metempsicose acontece consoante a uma ordem estabelecida. Os princípios divinos devem iniciar sua jornada no mundo material incorporando-se inicialmente ao reino mineral. Após o aprendizado neste reino, o princípio divino deve passar ao seguinte estágio, ou seja, ao reino vegetal. Após concluir o aprendizado do reino vegetal, o princípio divino deve passar ao estado animal, e, posteriormente, ao estado humano. Também são conhecidos como personagens fictícios, que representam seres da natureza e que seriam capazes de controlar os elementos e os representar. São eles: Silfos - os elementais do ar Salamandras - os elementais do fogo Ondinas - os elementais da água Gnomos - os elementais da terra De acordo com Papus: "O caráter essencial dos elementais é animar instantaneamente as formas de substância astral que se condensa em volta deles. Seu aspecto é variável e estranho: ora são como uma multidão de olhos fixos sobre um indivíduo; ora são pequenos pontos fixos luminosos rodeados de aura fosforescente. Podem, ainda, parecer criaturas indefinidas, combinações de formas humanas com animais." Ainda segundo Papus, cada elemental deve ser invocado pelo nome de seu gênio, GOB é o gênio da terra, DJIN é o gênio do fogo, PARALDA é o gênio do ar, e NICKSA é o gênio da água. "Os elementais são invocados pela prece e o ritual completo prevê o uso do Círculo Mágico, com o magista voltado para o ponto cardeal correspondente, apresentando o instrumento característico de cada um, chamando-os pelo nome de seus gênios. O Círculo Mágico garante o isolamento e proteção contra qualquer surpresa da parte das potências do astral. A meditação, na obscuridade, com o corpo isolado por uma manta de lã e com a espada à mão, tendo proferido preces pedindo auxílio aos mestres, também pode propiciar a visão dos elementais."


Amanhã - Guilherme Arantes






Composição: Guilherme Arantes Amanhã! Será um lindo dia Da mais louca alegria Que se possa imaginar Amanhã! Redobrada a força Prá cima que não cessa Há de vingar Amanhã! Mais nenhum mistério Acima do ilusório O astro rei vai brilhar Amanhã! A luminosidade Alheia a qualquer vontade Há de imperar! Há de imperar! Amanhã! Está toda a esperança Por menor que pareça Existe e é prá vicejar Amanhã! Apesar de hoje Será a estrada que surge Prá se trilhar Amanhã! Mesmo que uns não queiram Será de outros que esperam Ver o dia raiar Amanhã! Ódios aplacados Temores abrandados Será pleno! Será pleno!


O poder da mente Somos frutos de nossos pensamentos. Quer queiramos ou não, eles irão influenciar sobremaneira nossa vida, atuando benéfica ou maleficamente; usando pensamentos positivos, atraímos acontecimentos bons pela faixa em que estamos vibrando, entrando em sintonia" com coisas boas, atraindo-as. O inverso é verdadeiro também; Usar uma "vassourinha mental" para varrer da mente as recordações negativas que nos prejudicam é sempre necessário,
policiando a nossa mente; podemos superar um vício, controlando os nossos pensamentos, policiando-os, substituindo-os por outros edificantes. Devemos desejar somente aquilo que nos pertence por Direito Divino Fonte:livro "ABC do Poder da Mente" ;autora:Aldina Rocha,

O pensamento é o único poder imaterial que se conhece e que pode produzir riquezas tangíveis, que existe no depósito invisível. Pense em riquezas que elas lhe aparecerão; pense em pobreza que ela se fará presente. (Catherine Ponder)