O
medo comprime o peito
e a
noite grita tão perto.
Tu
não sentes obviamente,
nunca
tiveste que vestir capas do medo
em
teu destino contente.
O
medo oprime, mas será crime
sonhar passivamente?
Pensar subjetivamente?
Recusar patentes?
E eu vi, ideais afogados
Pensar subjetivamente?
Recusar patentes?
E eu vi, ideais afogados
no travesseiro!
Eu vi, a farda e o guerreiro.
Eu vi, a farda e o guerreiro.
Tu
dormes, obviamente!
Dormistes quando jovem!!!
Dormistes quando jovem!!!
O que
conheces de amarguras,
do
mundo infame,
da
criatura desumana?
Quanto a mim, atiro setas na ditadura.
Esganaria
se pudesse a história bruta,
bigodinhos
e barbas
inquisidores
e cabeças duras.
O
medo invade... há tirania!
Tu
não sabes o que seja o medo,
a
dor, a fome, a luta...
Então, cala
a boca!
Volta
a tua gruta.
Suzette Rizzo