14 de dezembro de 2014

Poeta:


Poeta:
Suzette Rizzo

Vi castelos reconstruídos
e derrubados em Nuremberg,
anjos tristes nos albergues
e vi o que me concede
o pequeno deus.
Vi gerânios-pendentes morrendo ao sol,
o final da preservação ambiental
rolando águas enlameadas.
Vi  sonhos perdidos
por entre ideais derretidos
no fogo das  almas.
E me vi num vasinho suspenso
entre restos de lírios amarelos
e forrando o solo vi cactos gigantes,
exterminando o Grande cultivo.
Poeta,
eu vi  elohins
embalsamando versos.

Suzette Rizzo

October 24, 2007

Ausência de pirilampos


Ausência de pirilampos
Suzette Rizzo

Brisa, amenizando o febril,
esboçando em minha boca
sorrisos adormecidos.

Lua, prateando a rua,
abrindo caminhos escuros
para eu prosseguir.


Arvore,sombreando meu cansaço,
desfolhando meu passado
para minha flor se abrir.

Filho, pra eu cuidar,
fazer mimos, afagar,
senti-lo meu, único.

Pai, para proteger-me do mundo,
aconselhar-me com sabedoria,
afugentar do meu redor todas as rapinas.

Amor, lindo, menino,
Apolo e arcanjo,
pirilampo do meu destino.


Suzette Rizzo