3 de novembro de 2014

Outra vez saudade


OUTRA VEZ SAUDADE
Suzette Rizzo 

Sinto falta daquele homem
que admitiu seus sonhos fúteis,
cantarolando madrugada afora
sua imensa solidão. 

Ah! Quanta saudade daquele menino
que absorvia pensamentos,
elevava almas daninhas
ao topo do firmamento. 

Sinto tanta falta, do olhar pirilampeador,
confundindo-se às estrelas
do misterioso céu marinho...
sinto falta dos olhos verdes do meu amor ! 

Porém, essas lembranças serão caricias,
contrabalanço das provações.
E mesmo que eu sinta falta do corpo, do rosto
e sobretudo do espírito forte,
fornecedor de emoções... 

a saudade será o mel ás amarguras
e a luz invasora das rachaduras,
da minha alma que o conhecendo
deixou de ser escura. 


Suzette Rizzo

SERÁ?
Suzette Rizzo


Que flor é essa que nasce morta?
Foi será a sala fria
ou a mulher desiludida
a matá-la antes da hora?
Que flor é essa que captou
esta alma despetalada 
e sufocada morreu
em plena aurora!
Será que a dor afoga a rosa?


Suzette Rizzo