15 de novembro de 2017

Poente – Suzette Rizzo


Brotou de repente,
inesperado como tudo,
estupidamente imenso!
Mas, palavra mata,
só uma e pronto...
E a nascente que brotou
estanca, seca, descasa...
Nem era preservação de coisa alguma,
não há rotina que se sustente,
se há luta e cansaço...
O sentir voa como pluma,
se insistir é tal corrente de rio
ou simplesmente descaso.
Desvencilhei-me daquele sentir
que pensei ser tudo e era coisa alguma...
Encerrado... nem cedo nem tarde,  
enterrado numa furna.
Tenho a dizer então, que aplaudo, 
minha força de vontade a esta paixão, 
enfim póstuma!
Suzette Rizzo






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