Ando em feridas, sobre areia quente e grossa,
sentindo o que os seres chutam e espalham
desforrando em mim suas lesões,
qualificando-me “mártir” de modo ofensivo
por meu silencio que afoga
e as vezes desata tensões.
Ando em feridas... id, ego, físico,
doloridamente empanturrada
de tanta emoção frustrada,
pactuada por eles
os seres inábeis, omissos...
Amor... manda daí do Cosmo o patuá do seu Orixá,
para eu poder limpar com sal o que de ti me afasta
e me cerca de perigos.
Suzette Rizzo - July 8, 2012
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