olhos apertados tamanho medo.
Nas minhas costas,
apontando uma arma a vida.
No meu sono a alma
engolindo o amanhã.
Hoje não tem poema,
amanhã também não.
Asfixiada, não entra o sopro
da inspiração.
Tento abrir os olhos,
entender que estou só
e que minha imaginação
desordena pensamentos.
E mãos grandes e ásperas
esbarram meu rosto
confirmando o carma gosmento.
August 29, 2007
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