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Vou magoa afora, 
nestes caminhos a mim reservados  
entre um turbilhão de problemas 
e nostalgia,  
muita monotonia, 
porém, resignada do entrave, 
medonho tédio que maldigo, 
pois tranca-me a sete chaves 
no passado e nos delitos. 
Mas vou em frente,  
compreendendo, aprendendo, 
curtindo sinistros sentimentos, 
contagiando meus pobres cães  
com meu aniquilamento. 
E nesta apatia sem remédio, 
desaconchegada em cada inverno, 
vou lapidando o nome eterno. 
Entretanto, surda ao sermão do viaduto...  
já fiz e rezei tudo e a nada fiz jus. 
Perdi-me entre o meu luto 
e a saudade fixada  
na cúpula do abajur.  
Autora: Suzette Rizzo 
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23 de agosto de 2017
Caminhos da vida - Suzette Rizzo
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