
Não há gosto na boca
cheiro de cigarro na casa,
nem cinzeiro na mesa do computador.
Não tem mais graça ouvir blues,
tomar vinho, escrever poemas...
Nem graça mais tem viver
assim mais para o fim que pelo meio,
proibida do meu prazer.
Parece até que eu respirava melhor
e o cansaço era menor.
Parece que a inspiração
acontecia entre a fumaça
das insones madrugadas.
Procuro o cigarro
para um verso apoteose
e desencontro a suposta poesia...
A inspiração espremeu-se
e se foi pela estreita fresta.
da janela não mais aberta,
a primeira vez em tantos anos
e invernos .
Parei de fumar, parei de viver...
Que inferno!
Começo a morrer.
Suzette Rizzo
cheiro de cigarro na casa,
nem cinzeiro na mesa do computador.
Não tem mais graça ouvir blues,
tomar vinho, escrever poemas...
Nem graça mais tem viver
assim mais para o fim que pelo meio,
proibida do meu prazer.
Parece até que eu respirava melhor
e o cansaço era menor.
Parece que a inspiração
acontecia entre a fumaça
das insones madrugadas.
Procuro o cigarro
para um verso apoteose
e desencontro a suposta poesia...
A inspiração espremeu-se
e se foi pela estreita fresta.
da janela não mais aberta,
a primeira vez em tantos anos
e invernos .
Parei de fumar, parei de viver...
Que inferno!
Começo a morrer.
Suzette Rizzo
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