Por
um tempo, me esqueci naquelas madrugadas,
cega
ao resto,
os
sonhos cravados nos olhos,
deslembrando
o cheiro de mofo,
os
anos toscos...
Por
um tempo me esqueci de ser quem era,
quem
fui,
tentando
alimentar a alma de sonhos
menos
foscos.
Por
um tempo vivi caminhando vagarosamente
sob
chuvas de inverno e frio arrepiante,
acolhida
pelo olhar daquele ser que se adaptava ao
meu,
e
eu como nunca, por inteiro confiante.
Por
um tempo penso ter vivido abraçada
a
sonhos mutantes.
Por
um tempo permaneci nada vigilante!
Mas,
nos tempos próximos, expectorei de vez,
esta
e outras
ilusões
alucinantes.
Suzette Rizzo
Nenhum comentário:
Postar um comentário