O
anjo
Suzette
Rizzo
Veio
devagar, lentamente pousando
no
primeiro verso,
veio
simplesmente e como sempre
aconchegar-me
fazer-se
lembrar, mostrar o sorriso,
causar
a sensação do primeiro abraço.
Veio
assim,
derretendo
as sombras da noite
se
deixando surgir entre luzes
para
que meus olhos nele se fixassem
e
dividisse comigo forças
e
a impressão do frescor de uma fonte.
Ontem,
relaxei, consegui fugir,
escrevi
e
depois dormi como um bebe,
agarrada
ao travesseiro,
olhos
na figura do Bambi do meu berço,
aquele
companheiro,
aquele
mesmo!
Acordei
tão só, largada na vida,
neste
mundo detestável,
com
raiva do meu espírito
sempre
desconfortável.
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