Bifurcação (II)
Suzette Rizzo
Guiavam-me teus olhos
e palavras florescentes.
Alimentavam-me os versos na
madrugada,
tuas mãos acariciando meu cabelo,
tua alma na minha, trançada!
Quanta conversa boa entre um e
outro café,
cinzeiro abarrotado, olhos nos
olhos,
vidas entrelaçadas...
Quanta coisa boa sentíamos,
naquele nosso cantinho da sala
enluarada!
Como pode?
Porque as coisas se partem pelo
meio,
o coração se divide,
a alma pende a outro ser...
Por quê?
Quantas tolas madrugadas
essas de agora,
assim... Bifurcadas!
As encruzilhadas da vida, sentidas como ninguém! A poesia, a bela poesia tem disto: de tristeza se constroem palácios! Parabéns Suzette!
ResponderExcluirVitor. C, meu amigo. Poucos gostam da minha triste poesia e fico demais feliz
ResponderExcluirquando a compreendem e mais feliz agora estou, por suas lindas palavras.
Muitíssimo obrigada! Abraço forte