Febre
Suzette
Rizzo
Trago
o interior carcomido
por
lembranças ferozes,
mas
há também um riso sarcástico,
instintivo
em meus lábios,
detonando
meus algozes.
Sou
um dom virando a noite,
uma
mulher que desdobra a vida
fugindo
do acoite.
Chega
de amar e dessas balelas,
da
pobreza dessas construções
banguelas,
onde
arquiteturas se desmontam
nesta
sina de feias ruelas.
Trago
o interior carcomido
e
na palma das minhas mãos
o
destino escorrido.
Basta
a febre do vivido!
Sunday, January 11, 2015 19:45:41
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