15 de abril de 2014

A lei do acaso
Suzette Rizzo

Aquele que é par,
mora num corpo escorregadio,
nos erros do livre arbítrio,
na caixa das provações.

Atrai por vaidade,
seduz com orgulho,
mas, chora a consciência
e todas as culpas,
da fria realidade. 

É lua, sombra, sal,
mas veste-se de sol,
enganando assim as almas,
daqueles que enxergam
só visual! 

Aquele que é par,
deduzi, veio por acaso
morar na minha intuição.
Depois concluí, teria que vir,
teria que ser e seria,
o ruim da minha lição...
O mal que vem prá trazer
evolução! 

Ergui-me da queda
dolorida, intimidada,
mas, capaz de reconhecer;
Que o acaso era lei,
que o efeito era o fato
e nada se colhe,
se Deus não quiser!

Suzette Rizzo


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