Sola da Vida
Suzette
Rizzo
Vida larga
estrada
inteira!
Lado a lado comigo,
sonho
e real
permitindo os contras do
pensar,
emoções
amarrotadas
e a corrida
cansativa
ao mel da
vida.
Estéril!
De mim não nascem
flores,
esperanças
verdejantes,
mas rondam aves
carniceiras.
De mim não exala
vibração
e fechado está o jardim
das roseiras...
Mas rondam,
malefícios de
primeira.
Nem o solitário
coração
encontra uma réstia de
luz
e meus olhos se enterram
qual avestruz
dentro da terra que
ingere meus passos.
Meus olhos buscam tons
azuis,
mas o céu acinzenta-se
num pestanejar de
mago.
Vejo-me em sonhos e nem
acredito.
Serei
aquilo?
Aquela, na estrada
larga,
minúscula qual
formiga?
Nem adiantaria pedir
socorro...
Um pé sempre
atropela
e o outro
assassina.
Depois, vem um anjo
e leva
a alma espremida
na sola da
vida.
As vezes pensamos que somos um vaso sem flor e que nada presta ao nosso redor. Tudo se torna triste. Entretanto, apesar de todas as más expectativas de uma formiga prestes a ser morta no meio da multidão, ainda surgirá coisas boas na vida daquela que se assombra com o desconhecido.
ResponderExcluirObrigada pela visita, comentário e incentivo, amigo Erlon.
ExcluirFiquei muito feliz em vê-lo por aqui, viu?
Bjs
Oiiiii, #Forte #poesia
ResponderExcluirObrigada Pedro pelo comentário.
ExcluirTenho certeza que não é meu parente, mas bem poderia ser.
Volte quando quiser, viu? Bj