6 de julho de 2011



 
Sempre rainha
Suzette Rizzo
 
Escureço pensamentos
tentando expulsar
a inegável saudade.
Mas ela surge cercada de néons,
entre cenários iluminados,
em seu posto de rainha,
forte... dominadora...
eterna ditadora !

Embrenha-se a força nos sonhos,
pensamentos, nos livros que leio,
nas poesias que escrevo,
na poesia dos outros,
nos jornais, nos filmes
e  propagandas;
lá vem ela, com seu cetro mágico
fabricando espinhos.

E o pior é que
nem rasgando a alma sái;
esse espinho penetra,
dói... e dói... e dói
por toda a minha eternidade.
Acho que nem mesmo
a morte o expelirá,
esse aguilhão da saudade.
   
Suzette Rizzo _ 05.09.2004

5 comentários:

  1. Olá amigo! Bom demais saber de você! Você não vai acreditar... Fiz este blog e me esqueci completamente dele rsssss. Mas valeu a pena porque nos encontramos novamente.Montão de beijinhos e por favor, some não, viu?

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  2. Ninguém pode ser feito
    réu da saudade, pois o que se busca
    nos corpos e nas personalidades alheias
    é a nossa própria alma perdida,
    o "Amor imperecível"
    aquilo e tão somente aquilo
    que há de completar
    o vazio de um poeta,
    de um artista.
    Também não se deve confundir
    este Amor com um anjo,
    algum espírito desencarnado
    pois ele também anda
    perdido na ignorância, porque o lado delá
    é tão vil quanto o lado de cá;
    lá nunca foi o verdadeiro céu.
    Tudo que nos falta
    está dentro de nós,
    quem te disser estas palavras
    é um Amigo eterno
    também cansado de buscar "o Amor".
    Toda a Paz pra ti, Suzette!
    Sua luz é a mais incrível!

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  3. Como e por que foi que este seu comentário veio parar aqui em 2011?

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