Antes
o vento suspirava
ecoando
melodias em meu silencio,
hoje
o silencio traz ventania
e
prepara temporal.
E
ouço de dentro
a
elaboração das futuras horas
tentando
expelir da alma o fatal.
As
coisas do mundo passeiam e eu corro,
tentando
preencher-me de tudo um pouco,
para
quando vier de novo...
E
mesmo que renasça em marte,
não
quero ser uma deserdada de espirito...
Enquanto
viva, cá ou lá, aplaudirei as artes.
Nunca
fui igual, nem semelhante,
sou
uma antítese sempre,
porque
penso desde muito antes
quando
o vento acarinhava sonhos...
Ou
talvez chorasse escombros.
Não
quero mais a fase da febrícula do corpo,
nem
mais ‘febre de alma’.
Proponho-me
a sentir brisa calma, leve...
Mesmo
que breve!
Suzette
Rizzo - November 5, 2017
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