Brinco de escrever,
colorir meus demônios,
dissertar meus fracassos,
cair em seus braços.
Brinco de poetar
visões daninhas ou celestes,
pensares que me levam
a brejos e agrestes.
Brinco de chorar os nuances
dos sentimentos,
de salvar a alma dos fuzilamentos
ou dos ralos ferimentos.
Brincando prossigo
com seriedade meus tormentos
e, assim vou indo...
Enquanto versos chicoteiam
cada um dos meus castigos.
Suzette Rizzo
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