E MORRE UMA ESTRELA
Suzette
Rizzo
E morreu aquela estrela
que brilhava intenso.
Morreu também a lua cheia,
a nova
e o abacateiro,
refresco aos meus olhos
chorosos.
Estão mortas as noites
calmas...
os sonhos agradáveis,
as luzes de néon
daquela rua,
cujas nuvens desabam lembranças
sempre retornáveis.
Meus olhos não param
de buscar visões
para o meu poema.
Meu peito geme
emoções
e perco-me nesta estrada
de pedras,
na alma deserta
da madrugada.
Quanto te procuro
e não te vejo em meus escuros!
Não sei onde estás,
nem onde fica a tal ponte
e, não sei porque tenho agora
sonhado mais com o teu mundo,
no suave azul do céu!
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