aqueles
pinheiros,
passar
de novo por aquela estrada,
refazer o velho romance,
exterminar
mal entendidos...
acertar
os ponteiros de tudo,
concluir o
poema inacabado...
que
de tudo enjoei e a tudo excluí,
de
vez e de fato.
Sonhei
muito!
Era
tudo que eu poderia,
tudo
que eu teria de meu,
apenas
sonhos...
E as
lembranças que eram tuas,
pensei:
Irão me refazer.
Que nada!
Tudo termina!
o
dia, a madrugada,
as
fases todas da vida.
Meu
romance?
Certamente
terminaria!
O que
restou, me afogou
em
desesperanças,
na
certeza salgada do descaminho
e na
dor da alma por um tempo aflita.
Foi
assim que terminou,
tênue linha partida ao meio
tênue linha partida ao meio
e as
migalhas,
farelo miudíssimo das lembranças
de um outro tempo.
farelo miudíssimo das lembranças
de um outro tempo.
Os
pinheiros estão lá,
sei
que estão...
mas
perdi, definitivamente,
a
vontade de sentir aquele aroma
ou de abraçar
pinheirais.
Quanto
aos mal entendidos,
estão
vencidos...
O
rótulo daquele amor,
e o
conteúdo,
está
fora de mercado.
Chorei
tanto o dilaceramento,
o
sonho congelado...
Rasguei
fotos, momentos,
petrifiquei
meu passado.
E se
ele, um dia, lembrar de mim,
agora
que estaquei sangue
com
pus
e
curei feridas enormes,
fugirei,
com certeza...
mais
que o diabo da cruz.
Suzette Rizzo - 99