a frágil árvore.
Era noite de lua
nova
e o luar desovava
canções exóticas.
Deixou-se desfolhar
e suas
hastes envergaram-se
tentando abraçar o
vento.
Amanheceu calmaria
e notou que a
paixão a destruíra.
Insignificante,
escondeu-se para
chorar
e nunca mais ouviu
outros ventos.
Agora, entrega ao
tempo seus pudores
mas, nem se importa
quando outono
a cerca
com
seus encantos sedutores.
Tornou-se ainda
mais fragilizada...
Com ares de menina
e uma carga imensa
de dor.
No entanto, ainda
doa-se
através da
sombra...
E chora flores
de amor.
Suzette Rizzo
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