14 de janeiro de 2016

Atoleiro



Atoleiro
Suzette Rizzo

Transporto um peso de séculos...  
Há tanto me firo em lágrimas
de aço!
Meço assim, cada centímetro
 a dor que destrói meu espaço
E pensar, nem faz muito,
o destino ousou um convite
(porém de grego)
causando-me depois conjuntivite
tamanho pó, 
e de mim tanta dó.



Tranquei-me com meus cães,
deixei-me amar por eles
com seus olhares verdadeiros.
E bastou-me
para então concluir que o convívio
com ser humano,
é como cair num atoleiro
forrado de enganos








2 comentários:

  1. Desculpe Erlon. Vi seu comentário só hoje. Estive afastada um tempão (1 ano e quase 5 meses) por motivo de doença. Gosto demais dos animais (todos) porque nos amam verdadeiramente sem hipocrisia e retribuem também sem falsidade. Valem muito para muito e agradeço a Deus demais, por esse presentão que Ele nos deu.Obrigada, desculpe a demora, beijo grande.

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