Cativeiro
Suzette
Rizzo
Penso
na alma aprisionada
a
este mundo senhor do mal,
tentando
arrancar da essência
o
bom do ser imortal.
Penso
no mundo
como um caminho de barro
cravejado de espinhos
como um caminho de barro
cravejado de espinhos
e
uma fada interior
com sua mágica varinha,
com sua mágica varinha,
tentando
manter a alma limpinha.
Estou
aprendiz neste grosseiro mundo,
mas
consigo ficar em pé.
Tem
gente que engatinha,
e
gente que anda de ré.
Ainda me sentarei no banco de uma praça cósmica
para
admirar o azul da ex e primeira morada.
Ainda estarei liberada de cativeiros aprendizes,
Ainda estarei liberada de cativeiros aprendizes,
das
correntes e cordões umbilicais...
Ainda
serei a leveza do vento e o brilho da luz
lavada
da dor e do pus.
Wednesday, May 02, 2012