23 de fevereiro de 2015

Avenca



Avenca
Suzette Rizzo

Pensamentos mais siderais,
talvez mais delicados
nestes sonhos índigos.
Verdades submergidas,
dilemas contidos,
meu caminho é metafísico.
Algo dissimulado, sutil, se achega,
faz-se semelhante, mas é ardil
e a fumaça é toda negra.


Clareio-me outra vez,
contudo há manchas
em minhas profundezas
e uma raiva rota e nesga.
Pasma, passo os olhos
na escuridão de alguns poemas... 
Tão confusos... as pencas.
Pra ele?
Fui por um tempo chá de avenca. 

Olhar de poeta


Olhar de poeta
Suzette Rizzo

Poeta ama jeito de olhar e cor,
poeta não só trás em si DNA de poeta,
quando é,  fala de amor.
Poeta, admira o que ninguém vê,
paira sobre as nuvens do seu jardim
e sonha, sonha...


Afinal, ser poeta
é vestir o ar de poesia
e possuir um escorredouro de sonhos
de seu interior...
É por isso que ele versa
tantas íris, tanta cor!

Monday, February 23, 2015