Enigmas
Fernanda Guimarães
Fernanda Guimarães
Há
caminhos cifrados,
Onde os pés se deixam vendar.
Talvez se entreguem as perguntas,
Adiando o próximo passo, o júbilo
Ou protegendo-se das lágrimas.
Há uma premeditada contenção
Vestida pelas rendas da cautela.
Respiram gestos de incertezas
No retorcido e fadigado silêncio.
Quanto tempo, há de se esperar
Pelo que tanto se deseja?
Quanto ainda demorará
Para que os lábios unam letras
E vençam o medo da palavra?
Quantas luas adormecerão,
Até que os olhos despertem
Sem recear as cores que desconhecem?
Onde os pés se deixam vendar.
Talvez se entreguem as perguntas,
Adiando o próximo passo, o júbilo
Ou protegendo-se das lágrimas.
Há uma premeditada contenção
Vestida pelas rendas da cautela.
Respiram gestos de incertezas
No retorcido e fadigado silêncio.
Quanto tempo, há de se esperar
Pelo que tanto se deseja?
Quanto ainda demorará
Para que os lábios unam letras
E vençam o medo da palavra?
Quantas luas adormecerão,
Até que os olhos despertem
Sem recear as cores que desconhecem?
Sou mesmo esse abismo de mim
Sempre repleta do que não sei transbordar
!
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