22 de novembro de 2015

Barrreira cerrada


Barreira cerrada
Suzette Rizzo

Não posso atirar setas
nem descarregar meus impulsos
em quem me olha
como um doce sem sabor.

Não é certo desbrecar a doidice
das minhas emoções
na mente sadia de quem não tem
carências acumuladas,
muito menos sente como eu sede de amor.


Não é certo!

Por isso guardo as setas,
atiro meu arco no meio do oceano
prendo no peito os desejos
e jamais tentaria dessedentar
quem bebeu águas que não bebi

Por isso existo outra pessoa
aos olhos do tal amor que alimenta,
encoraja,
mas coloca barreira cerrada
nessa fronteira,

por onde não atravessa a coragem 
de extravasar estes anseios
de mulher apaixonada


Suzette Rizzo _ December 10, 2005



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