18 de agosto de 2015

Meu poeta morto


Meu poeta morto
Suzette Rizzo

Os cachos em
desalinho
escorriam pela testa,
contrastando o verde em festa
do olhar cobiçador

Poeta boêmio
a cantar pelos bares
das noites paulistanas...
inundando-as de calor !

E foi conquistando as moças,
gays, travestis e crianças...
Que admiravam seu jeito
moleque,
de visíveis esperanças!

Porem... não envelheceu
naquela  rotina,
nem permanece neste planeta.

Canta nas estrelas...
Entre os anjos de um doce-lar...
Meio lá, meio cá !

Suzette Rizzo




Nenhum comentário:

Postar um comentário