17 de julho de 2015

Viagem terrena

Viagem terrena
Suzette Rizzo

Viajei pelos pântanos do sofrimento
por entre paisagens de amores murchados...
atolei-me em lamaçais,
rolei  abismos abandonados,
trancafiei-me entre muros de horror.







Vivi assim por um tempo e depois,
envolta no invólucro do espírito,
atravessando vales transcendentais,
permiti-me conhecer além
fugir dos mortais.
Vivi tudo,
do amor ao pavor de amar,
do desejo a desmoralização de mim mesma,
da credulidade a conseqüência
da carência de todas as fomes a aceitação
da insegurança a desilusão total
Entrei de cabeça nessa luta de condições
pensamentos, situações diversas
e tentei arrancar a venda dos olhos...
Implorei a chance da evolução,
e concluí enfim: 
Que livre arbítrio
gera contravenção.






2 comentários:

  1. Arrepender-se de momentos inusitados
    é tolice, ninguém que não esteja drogado ou
    fora de seu juízo deve se arrepender das coisas feitas
    CONSCIENTEMENTE. Eu não carrego arrependimentos
    porque se o tempo voltasse, a decisão seria a mesma
    que o momento exigiu. Nascer neste mundo é a grande imoralidade,
    mas ninguém escolhe isto.
    Vc acredita que há livre arbítrio? Saiba que até os fios de cabelo estão contados.

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  2. Paulo de Tarso disse:
    “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”.
    Eu não soube usar a minha liberdade de escolha,
    daí os erros cometidos e as conseqüências..
    Obrigada pelo comentário

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