11 de julho de 2015

Sonhos de poeta



Sonhos de poeta
Suzette Rizzo

Sonhei tristezas tumulares,
um sonho cimentado...
A redoma fria me isolava
e ouvia um soluço de mim,
tamanha piedade.
Sonhei  avatares,
escafandros, dúvidas,
uma babilônia enfim
em todos os lugares.
Fora o exílio,
o cerco,
o isolamento,
nem sei mesmo o que sonhava.
Acordei sentindo a carne gasta,
a alma amassada,
um gosto de nada
e o por quê  estonteado
a buscar o vento.

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