Meia-boca
Suzette
Rizzo
Não poderia
estampar
a máscara da
felicidade
em minha
cara
porque o
oposto gruda no rosto.
Nem poderia
fingir nunca,
porque a
verdade é meu lema
e essa
bandeira ergo
seja como e
onde for.
Não poderia
ser
uma outra
que não sou
nem mesmo pra
contentar
fantasias de
amor.
Coisa banal
tatuar ares
sorridentes
quem não
tem...
Se a vida
não sorriu,
não sorriu e
ponto final.
Não poderia
ter olhares curiosos
ou
estúpidos,
porque não
acho graça
em
semblantes únicos.
Não posso correr
do meu subconsciente,
nem luzificar
as sombras
da minha
alma.
O emocional
descomedido
faz parte da
minha vida
e me
arrasa...
Minha
sensibilidade máxima
jamais se
acalma.
Nunca virei
à mesa,
não rodei a
baiana...
mas já
me sentei na calçada
e chorei
borrando a
cara.
Sou o
mecanismo
de uma obra
meia boca
por ora
inacabada
Sensacional Su! Mas permita-me uma ressalva: Vire a mesa, rode a baiana, permita-se fazer umas loucuras vez em quando. Grite, xingue mas não fique chorando na calçada minha amadinha. Seja louca pelo menos uma vez na vida. Vai por mim. Foi assim que extravasei e compreendi que travando o que sentimos, sofremos em dobro. beijos e perdoa o atraso. TE AMO!
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