Destino
( II )
Suzette Rizzo
Confiro poemas amorosos,
dias fantasiosos,
artifícios das noites
lindas...
Separo o tempo ganho
do perdido,
vence o sucumbido.
Leio as poucas delícias
sentidas
e a grande profusão de dor
onde se hospeda o
destino.
Desenho estrelas sobre
poemas íntimos,
como a plantar miosótis
na alma sem mais estímulos.
Fecho a noite oca
de sonhos
e abrigo a beira do
abismo,
o ser punido de novos
vínculos.
BRISa, SOM, silêncio...
ResponderExcluirtudo é destino,
exceto a ira
e o desespero.
.
Se é verdade que escolhemos nossos destinos antes de vir, então
ResponderExcluirtudo faz parte do mesmo.
A meu ver, nada acontece que não seja ele,
o tenebroso destino, o causador.
E acredite, dificilmente podemos muda-lo,
cairemos em algo parecido com certeza.
Obrigada sempre por sua atenção