29 de abril de 2015

Destino (II)


Destino
( II )
Suzette Rizzo

Confiro poemas amorosos,
dias fantasiosos,
artifícios das noites lindas...

Separo o tempo ganho
do perdido,
vence o sucumbido.



Leio as poucas delícias sentidas
e a grande profusão de dor
onde se hospeda o destino.

Desenho estrelas sobre  poemas íntimos,
como a plantar miosótis
na alma sem mais estímulos.

Fecho a noite oca de sonhos
e abrigo a beira do abismo,
o ser punido de novos vínculos.








2 comentários:

  1. BRISa, SOM, silêncio...
    tudo é destino,
    exceto a ira
    e o desespero.
    .

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  2. Se é verdade que escolhemos nossos destinos antes de vir, então
    tudo faz parte do mesmo.
    A meu ver, nada acontece que não seja ele,
    o tenebroso destino, o causador.
    E acredite, dificilmente podemos muda-lo,
    cairemos em algo parecido com certeza.
    Obrigada sempre por sua atenção

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