31 de janeiro de 2015

Velho poema triste


VELHO POEMA TRISTE
Suzette Rizzo   
 
           
Nada mais!
Estão opacas aquelas emoções
gosto algodão doce,
presente de Natal,
matinê domingueira,
perfume misto brisa
e creme dental.


Contigo, voltava o tempo
e adolescência,
mansamente...
assim fixa em teu olhar
de folhas úmidas
e o sorriso manhã verão
que me abria o peito
à paixão única !

Acabou...
Mas, não porque  assim
o quiséssemos...
simplesmente por obra
dos carmas
que não soubemos
interromper.

Simplesmente,
para que eu vivesse
o despertar de um sonho
e morresse
ao te ver morrer.

Talvez, para que
a mutualidade de tudo, 
hoje nos complete...
Talvez, para que
tuas asas se abram, me abracem
e quem sabe recebas,
o calor imenso do meu amor...

Como a tua luz
que  aquece em sonhos,
esta vida que apenas é,
porque o anjo em ti me protege



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