18 de janeiro de 2015

Quem sabe?


Quem sabe?
Suzette Rizzo

Quem sabe um amor
abrace este sonho vazio
de céus estrelados.

Quem sabe um beijo molhado
e eu ame outra vez, como a vida
se deleita com um dia ensolarado

Quem sabe, um poema
aponte na superfície do pensamento,
por ora solitário.

Quem sabe eu me iluda
apesar dos pesares,
quem sabe teu clone surja...

E nesta noite eu te encontre
e me sinta mulher... muito capaz de amar,
nunca mais num futuro imaginário!


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