2 de janeiro de 2015

Alma cigana


Alma cigana
Suzette Rizzo

Brilha tanto a lua dos apaixonados,
a lua dos sonhos,
a lua da saudade...
Há silêncio na ausência da lua
e no céu da solidão não há
prateado no olhar.
Há vistas nubladas num cativeiro
e houve desesperança para anistia,
enfim, alcançada, não por fraternidade
e sim para desviar a corrupção ativa.
Quase não há raios lunares
aliança dos corações
e enfim, há pouca magia.
E aquela enorme lua faiscando luares,
onde anjos praticam alquimias,
desabou do lado de lá.


Vez em quando brilhou tanto
a minha lua!
A última cheia rapidamente minguou
e até hoje brilha outra banda.
Afinal, mora ‘nele’ o reencarne
de uma eterna alma cigana
Quanto a mim,
enterrei-me nesta cabana.

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