Alma
cigana
Suzette
Rizzo
Brilha
tanto a lua dos apaixonados,
a
lua dos sonhos,
a
lua da saudade...
Há
silêncio na ausência da lua
e
no céu da solidão não há
prateado
no olhar.
Há
vistas nubladas num cativeiro
e
houve desesperança para anistia,
enfim,
alcançada, não por fraternidade
e
sim para desviar a corrupção ativa.
Quase
não há raios lunares
aliança
dos corações
e
enfim, há pouca magia.
E
aquela enorme lua faiscando luares,
onde
anjos praticam alquimias,
desabou
do lado de lá.
Vez
em quando brilhou tanto
a
minha lua!
A
última cheia rapidamente minguou
e
até hoje brilha outra banda.
Afinal,
mora ‘nele’ o reencarne
de
uma eterna alma cigana
Quanto
a mim,
enterrei-me
nesta cabana.
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