19 de junho de 2014


Sucata
Suzette Rizzo

No canto da vida,
no meio do entulho,
a alma sucata
a cabeça enferrujada,
eu, agora nada.

Assim é
quando o mundo estraçalha...
quando a água engasga
quando a porta esmaga a alma
quando tudo vira lata.

Assim é
o desânimo desgovernado,
o destino freado...
histórias todas mal resolvidas

Estou lá no ferro velho
da avenida poluída.

Suzette Rizzo
September 11 2009

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigada Josette, minha querida. Pela atenção e por se colocar como seguidora deste blog. Muito feliz, amiga. Bjs

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  2. Amada... Também estou lá no ferro velho, pertinho de você. Amassada e desativada rssssssssss
    Brincadeira à parte, lindo demais seu poema. Jinhossssssssssssss

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  3. Eita!!! Precisamos de uma fada madrinha então... um toquinho de varinha mágica, né?
    rssssss
    Obrigada amadinha, pelo comentário. Bjs e acredite, eu acho que você está joia, viu?

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