Crise depressiva.
Suzette Rizzo
Aborrecimentos uivam
de modo aflitivo
e a lágrima que arranha a face
incha os olhos ardidos.
Mas nada cessa nem seca,
interioriza-se novamente..
O acumulo deprime
desanda envergando os sonhos,
e não há linha de chegada
ao pessimismo.
Nem sei se chove
"não botei a cara na janela".
não tenho portas trancadas,
mas estou encarcerada
corpo e alma.
Penso numa palavra ofensiva,
berrantemente amarela.
Sinto um nó na garganta
e o aguar da saliva...
A essência se comprime
semiviva
Nenhum comentário:
Postar um comentário