15 de abril de 2014


Uma pergunta que rendeu poesia.

Suzette Rizzo

De certa forma, neste momento,
orgulho-me, sim !
Não do ser desastroso que sou,
não da história que rolou,
mas da minha poesia.


Nela solto com detalhes
a alma enxovalhada,
os amores ordinários
e aqueles que são parte
da poesia inacabada.


Não que use a poesia
para emendar meus pedaços,
dedilhe meus segredos
no teclado
como escape.


Sou mesmo um livro aberto
e não me importo com comentários
se choram ou gargalham
a respeito do que exprimo.
Jamais reprimo!


Sempre fui assim:
Apenas o que sinto!
E é o livre arbítrio da alma
que escreve por mim.


Fazer o quê?
Sou poeta, sim!


Suzette Rizzo


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