8 de fevereiro de 2014

Maquinação
Suzette Rizzo

Espinhoso labirinto
em que cada vez mais me perco
nas noites mal dormidas.
Solto em ais um ou outro solfejo
nas horas de chuveiro,
mas o que espanta não é culpa
nem minha ousadia,
e sim  a lembrança da alma revelada
agora enfim, a verdadeira.
Adentro escuros
e nem avisto o mago,
aquele ser que engoli num só trago
e me embriagou.
Será que esse vício de beber-nos,
 incrivelmente  escorreu por dentro, 
preencheu...
alentou tanto, tanto
que nos extenuamos?
Agora eu sei... 
De concreto
ele forjou que namoramos
e todo o resto!!!

Suzette Rizzo _ December 2,  2013


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